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POLÍTICA |
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Relatório reforça importância de políticas públicas contra a violência à mulher |
| Publicação reúne 17 artigos de especialistas e apresenta um panorama atualizado sobre a violência de gênero no RS |
3ª edição do livro Relatório Lilás reforça importância de políticas públicas no enfrentamento à violência contra a mulher
A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa lançou, na noite de sexta-feira (10), a 3ª edição do Relatório Lilás, durante evento no Memorial do Legislativo, em Porto Alegre.
A publicação reúne 17 artigos de especialistas e apresenta um panorama atualizado sobre a violência de gênero no Rio Grande do Sul, além de propostas e indicadores para a formulação de políticas públicas voltadas à proteção das mulheres.
Criado em 2013, a partir de uma proposta do então deputado estadual Edegar Pretto, que coordenava a Frente Parlamentar de Homens Pelo Fim da Violência Contra a Mulher, o Relatório Lilás se consolidou como uma das principais publicações da Assembleia Legislativa no diagnóstico e monitoramento das diferentes formas de violência— física, psicológica, patrimonial, sexual e institucional — que atingem as mulheres gaúchas.
Durante o lançamento, o presidente da CCDH, deputado Adão Pretto Filho (PT), explicou que a iniciativa para retomar a elaboração do Relatório surgiu diante do aumento preocupante dos casos de feminicídio no Rio Grande do Sul, especialmente após o episódio em que 11 mulheres foram assassinadas apenas durante o feriado de Páscoa deste ano.
“O Relatório Lilás é mais do que uma publicação — é um instrumento de mobilização e de denúncia. Ele traz dados concretos que mostram o quanto o Estado ainda precisa avançar para garantir a vida e a dignidade das mulheres. O combate à violência de gênero deve estar no centro das políticas públicas, com investimento, estrutura e comprometimento real do poder público”, afirmou o parlamentar.
O evento contou também com uma apresentação musical da cantora Adriana Deffenti, que interpretou canções com temáticas ligadas à violência de gênero, resistência e empoderamento feminino. As músicas emocionaram o público e reforçaram a importância da arte como ferramenta de conscientização e transformação social.
O lançamento reuniu autoras e autores dos artigos, representantes de órgãos públicos, movimentos de mulheres e entidades da sociedade civil.
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