MUNDO
Talibãs retomaram o poder no Afeganistão
   
A ditadura cruel islâmica será imposta novamente no país do ópio

Por VCS
16/08/2021 08h57

A segunda quinzena de agosto de 2021 começou com o avanço das tropas militares rebeldes dos talibãs contra as cidades do Afeganistão. No dia 16 o presidente do país asiático fugiu e os muçulmanos radicais avançaram e dominaram a capital Cabul que começou a viver um caos. Diplomatas e cidadãos de vários países da Europa e Estados Unidos começaram a fugir da cidade em guerra, causando tumulto no aeroporto internacional.

A retomada do poder dos radicais foi a partir da retirada das tropas militares dos EUA que no início do mês começaram a sair do país, cumprindo uma agenda definida pelo ex-presidente Trump e assumida pelo atual mandatário Joe Biden. O calendário previa que até o fim de agosto as forças militares norteamericanas deixariam o país que está há 20 anos em guerra civil. O presidente tentava implantar um regime democrático, apoiado pelos EUA e comunidade internacional, mas fracassou, pois as milícias islâmicas avançaram e retomaram o poder de todas as cidades e regiões do país.

A maior preocupação do povo é a ditadura cruel dos radicais islâmicos que entre tantas barbaridades proíbe as mulheres de frequentarem as escolas a partir dos 12 anos de idade e impõem uma série de leis opressivas com base na mã interpretação das leis do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos que não aceitam a Bíblia como a Palavra de Deus e nem Jesus Cristo como o Messias e Filho de Deus.

Apenas a Rússia e a China, entre as grandes potências mundiais, salientaram que manterão suas embaixadas e corpos diplomáticos no país mergulhado no caos social, na guerra civil e agora servil de uma ideologia radical e considerada insana pela sociedade ocidental contemporânea.

A retirada em fuga das tropas e cidadãos norteamericanos está sendo considerada o maior fiasco militar do imperialismo, só comparada ao fiasco da Guerra do Vietnã, no século XX, quando os norteamericanos fugiram após a derrota para os vietcongs.


   

  

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