MUNDO
Gaúcho foi o primeiro brasileiro a morrer na guerra da Ucrânia
   
Foi lutar como voluntário no exército de resistência ucraniano contra os russos

Por VCS Notícias
09/06/2022 21h23

O gaúcho natural de Porto Alegre e ex-morador de Eldorado do Sul, André Hack Bahi, chegou à Ucrânia em 28 de fevereiro, quatro dias depois do início da invasão russa, para lutar como voluntário no exército de resistência ucraniano.

Ele é o primeiro brasileiro desaparecido e morto no conflito.

André tinha 43 anos e família em Eldorado do Sul que estava buscando informações oficiais junto ao Itamaraty a respeito da verdadeira situação do primeiro brasileiro a desaparecer na guerra entre Rússia e Ucrânia, conflito por territórios estratégicos que já dura 3 meses e conta dezenas de milhares de jovens mortos.

O gaúcho tinha como profissão enfermeiro, passou a infância e adolescência em Eldorado e depois foi servir ao Exército Brasileiro. Morou no Ceará onde trabalhou e com o início desta guerra resolveu se apresentar às forças de resistência da Ucrânia para combater a invasão russa. 

André estava na linha de frente dos combates na pior região de intensos combates no leste da Ucrânia. Alguns sites que acompanham a guerra noticiam que o brasileiro estava em missão, juntamente com um português, sendo que ambos teriam sido feridos. Informações extraoficiais dizem que o português sobreviveu e o brasileiro morreu. Porém os governos dos países envolvidos não confirmaram nenhuma versão oficial sobre este lamentável fato que está abalando a família de André.

Os familiares e amigos do gaúcho estavam aguardando mais informações precisas a respeito deste desaparecimento. E esta informação chegou na manhã de quinta-feira, 9 de junho, através de um áudio do comandante de André, que confirmou que ele foi morto em combate contra os russos. O Itamaraty também confirmou a morte do gaúcho que era apaixonado por moto, viagens, armas, guerra e trabalhava como socorrista enfermeiro no estado do Ceará.

A família aguarda que o corpo do André seja entregue às autoridades e devolvido ao Brasil para ser cremado, possivelmente no Ceará, onde morava após ter deixado Eldorado do Sul. 


   

  

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