ASSEMPLIFE SEDIOU Seminário Ambiental e promove mobilização coletiva por uma São Leopoldo mais resiliente

A sede da Assemplife, no bairro Feitoria, foi palco do primeiro Seminário Ambiental ESG Raízes. O encontro reuniu mais de 50 participantes, incluindo representantes de entidades do terceiro setor, empresas de sustentabilidade, cooperativas de reciclagem, autoridades políticas, empresários locais e moradores da comunidade.

Com a apresentação do jornalista Gilmar Pinto, que recuperou o trabalho da ONG Pequenas Mãos Grandes Atitudes, o evento teve a saudação do presidente da Assemplife, Odinir de Zorzi, que deu as boas-vindas ao público presente e disse que "A Escola de Educação Infantil Sonho de Criança, a ONG Pequenas Mãos Grandes Atitudes e o PROJETO foi fundado dentro da instituição, continua ativo dentro das propostas pedagógicas da escola e das atividades internas da escola. Pois é ali na educação infantil que se dá a clareza e a sensibilidade com relação ao meio ambiente", disse Odinir De Zorzi.

Em seguida, o comandante da Guarda Municipal discursou sobre a atual situação da segurança pública, ressaltando a renovação da cultura organizacional da instituição e o papel da guarda na proteção ambiental.

As palestras iniciaram com a Apoena Sócio Ambiental, que apresentou práticas de sustentabilidade e educação ambiental. Na sequência, a professora Débora, representante do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA), explicou a estrutura e funcionamento do conselho, suas atribuições na aprovação de projetos com recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente, os horários das reuniões e o papel ativo dos conselheiros.

A Cooperativa Atitude Feminina compartilhou sua trajetória de protagonismo feminino na gestão de resíduos recicláveis e inclusão social. Em seguida, a empresa Virando a Terra apresentou seu trabalho com compostagem residencial e empresarial por meio de planos mensais, explicando a importância da separação correta dos resíduos: orgânicos, sólidos recicláveis, óleo de cozinha e rejeitos.

Para garantir um composto orgânico limpo e livre de contaminantes, foi reforçada a necessidade da destinação correta de cada tipo de resíduo.

A orientação prática foi a divisão dos resíduos em três lixeiras:

1. Rejeitos – esponjas usadas, fraldas, absorventes, papel higiênico (destino: aterro sanitário);

2. Orgânicos – restos de alimentos e vegetais (destino: compostagem);

3. Recicláveis – papel, plástico, vidro, isopor e PET (todos podem ir juntos); cacos de vidro devem ser embalados em garrafa PET ou caixa de leite, identificados como “VIDRO”.

Encerrando o ciclo de falas, o presidente do Pró-Dique São Leopoldo, Josué Passos, alertou para o problema dos resíduos sólidos descartados de forma irregular em áreas verdes, margens do Rio dos Sinos e arroios. Ele destacou como essa prática contribui para o agravamento de enchentes e alagamentos, sobretudo em períodos de chuva intensa. Convidou todos os presentes, por meio da Assemplife, a integrarem uma grande rede colaborativa – o GT ESG (Grupo de Trabalho em ESG) –, com o objetivo de promover uma mudança profunda na cultura organizacional da cidade em direção a uma São Leopoldo mais resiliente, limpa e sustentável.

O evento foi encerrado pelo tesoureiro da associação, Airton, que reforçou o convite para que todos se associem à Assemplife e ajudem a construir, juntos, a Rede Ambiental Comunitária, ampliando o impacto das ações no bairro e na cidade.