SOLIDARIEDADE
Marmitas solidárias feitas com carinho para os desabrigados
   
Marmitas produzidas no Centro de Eventos Olmiro Brandão estão sendo distribuídas para centenas de pessoas diariamente

Por Assessoria de imprensa
08/05/2024 17h48

As marmitas produzidas no Centro de Eventos Olmiro Brandão estão sendo distribuídas com data e horário, para que o alimento seja entregue com todo cuidado e qualidade que os voluntários estão preparando.

É fundamental que qualquer outro alimento perecível entregue no Centro de Eventos Olmiro Brandão e nos locais de acolhimento por voluntários esteja com data e horário, garantindo a validade dos alimentos.

Este é mais um trabalho de voluntárias e voluntários de Nova Santa Rita para atender as centenas de pessoas que tiveram suas casas invadidas pela enchente e que perderam quase tudo que tinham.

São centenas de desabrigados no município que estão acolhidos em abrigos improvisados, incluindo crianças, mulheres e idosos, além de pets que também necessitam de atendimento e ração.

SAIBA COMO FUNCIONA A LINHA SOLIDÁRIA DE PRODUÇÃO

Logo às 6h30 da manhã, os voluntários chegam ao Centro de Eventos Olmiro Brandão para iniciar a produção das refeições. São cerca de 100 voluntários por dia, envolvidos desde o café da manhã até a janta.

Eles se distribuem e se revezam entre descarregar as doações, preparar os alimentos, servir as refeições, embalar, inserir data e horário em cada marmita e, em seguida, limpar os utensílios para a próxima refeição do dia. Quando possível, deixam um recadinho de fé, união e esperança na tampa das marmitas.

Cada voluntário está doando mais do que seu tempo e disposição; estão compartilhando exemplos de empatia, sensibilidade, compaixão e pensamento coletivo. Alguns deles perderam tudo nas enchentes, mas continuam buscando significado além de suas dores e realidades, encontrando novas formas de recomeçar e reconstruir. Dona Lorena da Costa Leite, de 65 anos, residente do bairro Berto Círio, compartilha sua experiência: "Eu perdi minha casa e tudo dentro dela, mas estou aqui ajudando. Tenho um filho especial em Canoas; queria vê-lo com meus netos. No momento, é isso que eu queria."

"Independente do que aconteceu conosco, temos uma história. Eu perdi meu salão de beleza, mas estamos todos aqui para confortar quem precisa, com carinho," diz Sandra Adames, de 58 anos, que também se voluntaria na cozinha do Centro de Eventos Olmiro Brandão após perder seu negócio na rua Mathias Velho, em Canoas.

Salete Machado, de 74 anos, voluntária pela segunda vez na linha de frente das enchentes, envia uma mensagem à população: "Que as pessoas tenham mais amor, solidariedade e compreensão; não somos melhores que ninguém."

A jornada continua até às 22h no Centro de Eventos Olmiro Brandão, com Rejane Bloedow de Castro, de 61 anos, funcionária da EMEF Hélio Fraga, também colaborando na produção das refeições: "Estamos aqui de coração, ajudando no acolhimento, aqui e nas escolas."

SAIBA MAIS:

São produzidas diariamente 6 mil refeições, divididas entre café da manhã, almoço, café da tarde e janta.

Essas refeições são entregues às cerca de 1 mil pessoas que perderam tudo e estão alojadas em um dos 11 pontos preparados pela prefeitura.

A preparação segue uma verdadeira linha de produção. Após ser feito em grandes panelas, o alimento é servido e selado em marmitas, que são colocadas em caixas e enviadas aos abrigos.

Já pela metade da manhã, enquanto o almoço é preparado, inicia-se a produção da janta em paralelo.

As doações desempenham um papel fundamental na alimentação das pessoas e crianças desalojadas.


   

  

menu
menu