EMPREGOS
Taxa de desemprego no estado foi de 5,4 por cento em 2023
   
Este é o menor índice registrado desde 2013, aponta o IBGE

Por Jornal do Comércio RS
16/02/2024 19h09

A taxa de desocupação registrada no Rio Grande do Sul  em 2023 foi de 5,4%, recuando 1,0 ponto percentual (p.p.) em relação a 2022 (6,4%). No confronto com 2019 (7,8%), período pré-pandemia, a redução é de 2,4 p.p. A taxa de 2023 no Estado foi a menor registrada pela PNAD Contínua , pesquisa divulgada sexta-feira (16) pelo IBGE, desde 2013, quando chegou a 5,0%.

Já a desocupação no Estado no quarto trimestre de 2023 foi estimada em 5,2%. Tanto a variação de -0,2 pontos percentuais (p.p) em relação ao terceiro trimestre, quanto a de 0,5 p.p frente ao quarto trimestre de 2022 demonstraram estabilidade estatística no índice. No confronto com 2019 (7,8%), período pré-pandemia, a redução é de 2,4 p.p. 

O nível da ocupação (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) foi estimado em 62,2% em 2023, 1,8 p.p. a mais que em 2022 (60,4%). O maior nível da ocupação ocorreu em 2013 (63,0%).

A estimativa anual da taxa composta de subutilização foi de 12,0%, menor taxa da série histórica, com redução de 1,8 p.p. em relação a 2022 (13,8%). Esse indicador foi de 15,6% em 2019, 12,1% em 2014 e 13,8% em 2012.

A taxa anual de informalidade passou de 31,1% em 2022 para 31,9% em 2023.

O valor anual do rendimento real habitual foi calculado em R$ 3.222, valor 4,3% maior (mais R$ 132) que o estimado para 2022. Frente ao ano anterior, o aumento de 4,3% é o maior da série, registrado tanto em 2023 quanto em 2014.

Taxa registrada na Capital foi de 4,9%

Em Porto Alegre, a taxa foi de 4,9%, 1,8 p.p. menor que a do 3º trimestre de 2023 (6,7%), porém estável na comparação com o mesmo trimestre de 2022. Na Região Metropolitana, a taxa foi de 7,0%, sem alteração significativa no trimestre ou no ano.

A taxa de desocupação por sexo no Rio Grande do Sul foi de 4,1% para os homens e 6,5% para as mulheres. Já a taxa por cor ou raça se mantém abaixo da média estadual (5,2%) para os brancos (4,7%) e acima para os pretos (6,9%) e pardos (6,5%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (9,8%) segue sendo a maior entre os níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 4,4%, enquanto para o nível superior completo ficou em 2,7%.

A população desocupada (325 mil pessoas) se manteve estável no trimestre e no ano. Já o contingente de pessoas ocupadas (5,9 milhões) teve aumento de 1,8% (mais 105 mil pessoas) ante o trimestre anterior e não teve alteração significativa frente ao mesmo trimestre de 2022. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 62,4%, subiu 1,1 p.p. frente ao 3º trimestre (61,3%).

A taxa composta de subutilização se mantém estável, em 11,4%, assim como a população subutilizada total, estimada em 739 mil pessoas.

No Brasil, recuo foi registrado no RJ e no RN

Em todo o País, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral mostram que a desocupação recuou em duas unidades da federação no quarto trimestre de 2023.

No Brasil, a taxa de desocupação no 4º trimestre foi de 7,4%, caindo 0,3 p.p. ante o 3º trimestre de 2023 (7,7%) e 0,5 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (7,9%).

Das 27 unidades da federação, 23 (incluindo o Rio Grande do Sul) mostraram estabilidade, enquanto duas tiveram redução na taxa (Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte) e outras duas tiveram aumento (Rondônia e Mato Grosso).


   

  

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