ALUNO DA MIGUEL COUTO É DESTAQUE REGIONAL EM DISPUTA DA FIOCRUZ

Pedro Augusto de Moura Rodrigues, 15 anos, aluno do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Miguel Couto, localizada no bairro Berto Círio, em Nova Santa Rita, destacou-se na etapa regional Minas Sul da 12ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente.

A competição é organizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição vinculada ao Ministério da Saúde e ao Governo Federal. Criada em 25 de maio de 1900, originalmente com o nome de Instituto Soroterápico Federal, a Fiocruz tem como missão combater os principais problemas de saúde pública no Brasil.

A iniciativa do estudante foi desenvolvida sob a orientação das professoras Fernanda Santos da Silva e Juliana Lewandowski, com a colaboração dos alunos da turma 8º B. O grupo recebeu destaque na categoria Minas Sul, que abrange os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais.

A ideia surgiu a partir de sua vivência pessoal. “Moro no Loteamento Céu Azul e tive minha casa atingida pela enchente. Daí veio a proposta de avaliar as condições do Rio dos Sinos”, explicou Pedro.

Segundo a professora Fernanda, ele e cerca de 20 colegas, realizou pelo menos quatro visitas às margens do Rio dos Sinos. “Somente em um dia, retiramos mais de 150 quilos de resíduos das margens”, relatou a docente.

Além disso, foram realizadas coletas regulares de água para análise da qualidade. “A água coletada diretamente no Rio dos Sinos apresentou alto teor de alcalinidade e presença de coliformes fecais”, afirmou a professora, que utilizou um kit móvel de verificação cedido pela Corsan.

O grupo também realizou uma pesquisa de campo com a comunidade do bairro, identificando que um dos principais problemas apontados pelos moradores era o descarte irregular de resíduos no rio.

Todo o material coletado foi documentado por meio de fotos, vídeos e relatórios, que foram encaminhados à Fiocruz. A olimpíada envolveu mais de 510 mil estudantes de todo o Brasil e a participação de 3.210 municípios. “Esses dados agora servirão como base para futuras pesquisas realizadas pela Fiocruz”, explicou a professora Fernanda.