Assembleia aprova por unanimidade Projeto Visão de Futuro
Iniciativa do deputado Issur quer oferecer tratamento do distúrbio oftalmológico aos estudantes das escolas estaduais

Por Assessoria de Imprensa
11/12/2024 16h06

Assembleia aprova por unanimidade Projeto Visão de Futuro

Iniciativa do deputado Issur quer oferecer tratamento do distúrbio oftalmológico para estudantes das escolas estaduais

Por unanimidade (54 votos favoráveis), a Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (10.12) o Projeto de Lei (PL 196/2023), que busca proporcionar aos estudantes tratamento do distúrbio oftalmológico da refração, com diagnóstico de miopia, hipermetropia e astigmatismo para estudantes das escolas estaduais. De autoria do deputado Issur Koch, a iniciativa nasceu a partir da experiência do parlamentar em sala de aula. 

“Muitas vezes a dificuldade de alfabetização do estudante não estava ligada à questão cognitiva, mas de visualização do quadro ou para acompanhar as atividades. Em comunidades mais carentes, essas crianças muitas vezes não têm a oportunidade de fazer um exame oftalmológico. Para deixar isso no passado, o projeto Visão de Futuro tem como intuito proporcionar que todo aluno tenha direito a esse exame para seu pleno desenvolvimento”, disse ele na Tribuna da Casa.

A proposta de Issur estabelece, ainda, o fornecimento de óculos por parte do Estado, em caso de necessidade. “Distúrbios de visão não tratados podem impactar negativamente o desempenho escolar, afetando a capacidade de leitura, escrita, concentração e participação em atividades acadêmicas", reforça o deputado.

O parlamentar lembra que, sem detectar e corrigir o problema precocemente em crianças em idade escolar, tarefas corriqueiras como a leitura tornam-se desconfortáveis. “Futuramente, isso irá impactar no seu desenvolvimento pessoal e emocional, além de seu aprendizado”.

O QUE DIZ O CONSELHO DE OFTALMOLOGIA

Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que 80% das crianças em idade escolar nunca fizeram exames oftalmológicos. De acordo com o órgão, problemas visuais atingem aproximadamente 20% dos estudantes do ensino fundamental.

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